Por vezes, ao preparar as aulas, volta-se a reler os mesmos artigos, e há frases, ou palavras, que sempre lá estiveram e parece que não tínhamos reparado. No artigo Who Needs an Architect?, Martin Fowler, diz que a arquitectura de software, assim como o software é um social construct. Quando desta vez voltei a ler o artigo fiquei com curiosidade de ver com detalhe qual a definição de construção social.
Ignorando o aspecto de negar a essência do produto, que algumas teorias sócio-técnicas mais recentes levam em consideração, o que é ressalta desta definição é que de facto o desenvolvimento de software não é, nem nunca poderá ser, rocket science.
Assim, Martin Fowler termina o artigo dizendo que: "Software is not limited by physics, like buildings are. It is limited by imagination, by design, by organization. In short, it is limited by properties of people, not by properties of the world. “We have met the enemy, and he is us.”"
Com base nesta frase pergunto aos alunos se não será o frustrante fazer engenharia de software? Ao que um aluno me diz que não, antes pelo contrário, esta é uma oportunidade para se poder ser mais criativo.
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